terça-feira, 4 de agosto de 2009

Acordando a cidadania


Por Hélio Almeida
A capoeira já foi conhecida por ser violenta, depois ganhou o status de esporte, de manifestação cultural e agora tem a missão de contribuir com a cidadania. E há 4 anos o grupo Acorda Capoeira vem fazendo esse papel.
Com 29 anos de arte, o mestrando Manel comanda o grupo de 200 crianças de 6 até 17 anos, que treinam por faixa etária, e conta com o auxílio de 10 instrutores, que já foram alunos dele e que já viajaram para países como China e angola, fazendo apresentações.
Manel diz que hoje a capoeira tem um outro sentido, que as rodas eram mais agressivas, e que hoje são bem diferentes, sendo vistas como instrumentos para se trabalhar a cidadania e geração de renda.
“Hoje há um mercado que absorve esse pessoal, mas o importante é que todos saiam com um caminho bom” - explica Manel, ao falar sobre o nível em que a capoeira está atualmente.
O grupo desenvolve o trabalho em alguns pontos do Rio, como em áreas da Rocinha (Laboriaux, Cachopa, Canteiro Social, Vila-Verde, Paula Brito e Parque da Cidade), São Conrado, Ipanema, Barra e Recreio.
O objetivo é mostrar uma perspectiva na vida das crianças e jovens, contribuindo para o desenvolvimento deles, por meio da prática que une esporte e manifestação cultural.
“ver aquelas crianças sorrindo já é um grande prêmio pra mim” - diz Manel.
Para participar, é preciso estar matriculado na escola e ter entre 6 e 17 anos.

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